
A presença histórica de Jesus revelava e escondia ao mesmo tempo o mistério de Deus. Por meio de suas obras e palavras, Deus era manifesto aos pobres e sofredores. Com efeito, Deus se fez próximo e íntimo da criatura amada. Deus podia, efim, caminhar ao encontro da sua obra prima; podia falar-lhe ao coração. Entretanto, o que era um desvelar, se tornou obscuridade aos arrogantes deste mundo, de modo que muitos ouviam sem ouvir e vinham sem enxergar a grande obra de Deus manifesta em Jesus de Nazaré.
Muitos pretendem reduzir a figura de Jesus a um carismático vulto histórico que marcou uma determinada época com seus ensinamentos iluminados de sabedoria. Para tais pessoas, a divindade de Jesus seria meramente fruto da imaginação de São Paulo que divinizou a figura profética do mensageiro de Nazaré. Com efeito, parece-nos que Jesus permanece emblemático e obscuro também em nossos dias.
Para sermos introduzidos no mistério do Deus revelado é preciso que façamos parte do número do "Resto de Israel", o pequeno povo escolhido de antemão pela Sabedoria Eterna, a raça escolhia, os pobres de Deus.

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